É subjetivo, eu sei, mas ao ler o recurso da PGE à decisão do desembargador João Leite de Arruda Alencar, de mandar pagar o débito da Secretaria de Saúde com o Hospital Veredas, fiquei com a sensação de que os procuradores do Estado Evandro Pires de Lemos Júnior, Marialba dos Santos, Danilo França Falcão Pedrosa e João Rodrigo Ventura de Ulhôa e se divertiram muito com a sua elaboração.

É uma peça inteligente, com argumentação, imagino, dentro daquilo que pode ser o Direito (e sua inevitável hermenêutica), mas com bom humor – eis a grande diferença.

Depois de apresentarem os clássicos “considerandos”, os procuradores relacionam uma série de perguntas, a título de esclarecimento, praticamente perguntando se a ordem era para pagar mesmo a dívida da Sesau com Vereadas dentro do prazo estabelecido (de 48 horas).

Lembrando que os R$ 6 milhões deveriam (?) ser depositados – se confirmada a decisão - em conta judicial para quitação de débitos com salários dos funcionários.

Não sei se o magistrado vai reagir da mesma maneira, mas o recurso da PGE ao TRT da 19ª Região já provocou alguns sorrisos na turma do meio.