A Justiça alagoana negou o pedido de liberdade para o Policial Militar Flávio Luciano Nascimento Borges, que está preso desde outubro de 2021, após ser apontado pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) como líder de uma quadrilha que fraudava concursos públicos em todo o Brasil e que atuou no estado em 2021, nos certames para setores da Segurança Pública. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta segunda-feira (29).
Na decisão, os juízes da 17ª Vara pontuaram que, além de indícios suficientes de autoria e materialidade, a garantia da ordem pública continua ameaçada pela sua atuação delitiva, e que as investigações apontam que ele faz parte de uma organização criminosa que já teria fraudado inúmeros concursos, inclusive em outros estados da Federação.
Ainda segundo os magistrados, a prisão de parte dos integrantes do grupo criminoso teria a intenção de afetar sua estruturação e, consequentemente, inibir novas práticas. “O acusado Flavio Luciano Nascimento Borges é tido como suposto líder da ORCRIM, sendo a pessoa que teria esquadrinhado o modus operandi do procedimento de fraude em concurso público, sendo captados alguns diálogos que demonstrariam esse maior controle dos fatos criminosos ora apurado”, cita trecho da decisão.