Tem muita gente que faz elogios, hoje, a George Santoro, atual secretário-executivo do Ministério dos Transportes, mas que queria mesmo era vê-lo pelas costas.

O ex-chefão da Fazenda sabia exercer o seu poder por aqui e fazia o papel de filtro e anteparo de Renan Filho.

Dizia “não” com o aval – ou a pedido - do governador. Em compensação, se tornou uma espécie de secretário-geral dos secretários, um degrau de autoridade acima dos colegas.

Chegou a esbravejar, algumas vezes com seus (quase) iguais, e quando algum lhe cobrava serenidade, o homem que sabia calcular argumentava se desculpado: “Eu sou italiano”.

Muitos deputados se queixavam de Santoro, mas ele não fazia nada que Filho não quisesses.

Na era Dantas, Vitor Pereira é “o cara”, ou esse cara. 

Santoro mudou para ficar como estava.