Os acontecimentos de ontem resumem o que é o atual Congresso Nacional: o pior na história do Brasil, como bem apontou o presidente Lula.
O presidente da Câmara Federal, por sua vez, é a síntese de um parlamento que não respeita a si próprio, quanto mais o povo brasileiro.
A censura à imprensa e o uso desproporcional da violência dos seus seguranças – que se afrouxaram com a turma da extrema-direita - mostram o personagem do tamanho que ele é.
E quanto menor fica Hugo Motta, mais cresce o passado do seu antecessor, Arthur Lira – que é um dos responsáveis por colocar esse personagem minúsculo da política nacional onde ele está hoje.
Segundo os governistas, Lira tinha aquilo que Motta ignora como qualidades morais: palavra e coragem (os defeitos do parlamentar alagoano também são públicos e notórios). Não se pode dizer, quanto a Motta, que se esconder atrás de homens violentos e truculentos armados não é exatamente um ato de coragem - é pura covardia.
Nos livros de história, o deputado paraibano será lembrado como aquele que tirou a TV Câmara do ar quando as suas vergonhas ficaram à mostra.










