O noticiário político mostra que o bolsonarismo está sobrevivendo à ausência de Bolsonaro, o que, imagino, já seria previsível.

Essa turma, historicamente alienada, saiu do armário e não quer mais voltar, porque descobriu que pode dar algum sentido a suas vidas replicando gestos de violência e discursos de ódio nas redes sociais. 

Caso da deputada Julia Zanatta, do PL de Santa Catarina, que fez uma publicação estúpida com uma arma de grosso calibre e referência ameaçadora ao presidente Lula (e como explicar Santa Catarina?).

A resposta da lei aos golpistas de 8 de janeiro, mais do que nunca, tem de ser exemplar, sem a possibilidade de anistia.

O ex-presidente, enrolado com o caso das joias saudistas, possivelmente não poderá ser candidato dessa turma em 2026, dando início a uma corrida maluca para ver quem ficará em seu lugar.

O Ipec divulgado no final de semana mostrou que o país  continua dividido, politicamente, o que aumenta ainda mais a responsabilidade do governo Lula em mostrar que há solução, sim, dentro da democracia: sem armas, sem ódios e com empatia em relação à população mais pobre e necessitada.

Ainda que isso pareça a muitos deles como sendo o “comunismo destruindo os valores da família” (?!).