Ao que parece, segunda-feira se encerra uma novela que tem o Tribunal Regional Eleitoral como cenário.

Trata-se do julgamento de mais uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pede a cassação de Paulo Dantas e Ronaldo Lessa e que começou em agosto do ano passado (a AIJE é ainda de 2022). 

A acusação do Ministério Público Eleitoral, nesse caso, corroborando a ação impetrada pela coligação de Rodrigo Cunhas, é de que a distribuição pelo governo de Alagoas, três meses antes das eleições de 2022, de “apenas” 316,9 mil cestas básicas influenciou o resultado das eleições.  

Detalhe: segundo o procurador do MP Eleitoral, depois desse período deixou de ser feita a tal distribuição a rodo das cestas básicas. 

É claro que o julgamento, como todos na Justiça Eleitoral, tem um componente político, mas sempre há espaço para uma decisão mais técnica, mas todas as aposta indicam um resultado de 4 x 3 para Dantas/Lessa, placar de praticamente todas as ações envolvendo  o grupo governista.

O último a votar será o advogado Rodrigo Prata, que atua como desembargador eleitoral e pediu vistas da matéria quando havia um empate entre as parte: 3 x 3. 

Seja qual for o resultado, o caso vai bater em Brasília, no TSE, onde as forças talvez se igualem.