A administração da Massa Falida da Laginha Agroindustrial encaminhou  ao Juízo da 1ª Vara de Coruripe, no dia 10 de março, o quadro geral de credores e um pedido para dar continuidade a mais um pagamento.

O documento revela, entre outros detalhes, o 'montante total devido a cada credor, os valores pagos e o saldo a pagar'. O recurso para quitação da dívida gira em torno de R$ 1 bilhão já na conta da administradora judicial.

A prioridade para pagamento, nessa etapa, pela ordem de classificação, não são os credores trabalhistas, já que grande parte recebeu os seus créditos, embora restem alguns que não se cadastraram.  

Após estes remanescentes, tem direito os credores de garantia real, em seguida os tributários.

E aqui está o grande problema: A dívida cobrada em impostos pela União é de R$ 3 bilhões - valor estratosférico fortemente contestado.  

Nos bastidores existe a intenção de se chegar a um entendimento e dar como garantia ao governo federal bens imóveis da massa falida.  

Se não, haverá recurso judicial seguindo essa linha de raciocínio.  

EM TEMPO - Caso a pendenga judicial com o govero permaneça mas a justiça decida dar continuidade ao pagamento, a ‘sofrida’ classe dos fornecedores será  a primeira a ser beneficiada porque está logos após a tributária na lista de prioridades.  

Com o valor hoje em caixa dá pra zerar o débito com credores trabalhistas e fornecedores.