Dirceu diz que PT deve dividir poder com Arthur; e Lula abre a 'porteira'

14/03/2023 09:57 - Voney Malta
Por redação
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Parece tudo combinao, tipo jogo treinado, bem ensaiado. 

Cena 1 - Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, diz a Lula na última quinta-feira, e depois publicamente, que o governo do PT não tinha base para apoiar grandes projetos e que ''a situação caminhava para uma crise porque, na ponta do lápis, o Planalto não contava com apoio nem de 200 deputados, de um total de 513''.

Cena 2 - Zeca Dirceu (PT-PR), líder do PT na Câmara, defende Arthur de ataques de petistas na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha: "Tem gente entendendo o que ele diz como ameaça, acham que ele está riscando a faca. Na verdade, ele está fazendo alertas importantes. E, portanto, ajudando o governo".

Diz ainda que as críticas a Lira são feitas por "falta de conhecimento" e de pessoas que "não querem dividir o poder" com Arthur Lira.Tem que dividir, com critérios, com transparência, mas tem que dividir".

Cena 3 - O Estadão publica trecho do final desse capítulo: ''o governo decidiu liberar cargos de segundo escalão para conseguir apoio em votações no Congresso e barrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro''.

Serão beneficiados, por exemplo, o União Brasil com diretorias dos Correios, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), além das presidências da Telebrás e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), entre outros postos estratégicos.  

O MDB também terá uma diretoria do Banco do Nordeste (BNB), uma vice-presidência da Caixa e quatro secretarias do Ministério das Cidades.

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