Alagoanos atuam para atrair União Brasil e isolar o PL

26/01/2023 10:54 - Voney Malta
Por redação
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O apoio já definido por parte do presidente Lula para a continuidade de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco nos comandos, respectivamente, da Câmara e do Senado agora obriga a base aliada do petista a correr para isolar o PL de Jair Bolsonaro.

Nesse pacote, dois alagoanos do MDB, o senador Renan Calheiros e o deputado federal Isnaldo Bulhões atuam na linha de frente. O objetivo é atrair o União Brasil para um bloco governista e impedir que o PL, dono da maior bancada, assuma cargos estratégicos na Câmara, como a Comissão da Constituição e Justiça.  

O problema, contudo, é que o União Brasil, que já ocupa três ministérios, pede muito.  

Além da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que vinha sendo negociada, eles querem a Superintendência de Seguros Privados (Susepe), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Banco do Nordeste. Juntos, esses órgãos controlam mais de R$ 2,9 bilhões em 2023.

Contam que as negociações, faltando poucos dias para as eleições das duas casas marcadas para 1º de fevereiro, enfrentam um impasse. Lideranças do PT e de partidos aliados acham a pedida muito alta, coisa de quem deveria ter ganho a eleição para ter todos esses cargos, já prometidos para outros políticos.

Bom, o tempo corre e é curto. E como é comum em política, nessa disputa teremos vencedores e perdedores e, naturalmente, consequências na formação de alianças e na base de sustentação do goveno petista.

 

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