O secretário George Santoro, da Fazenda, é apontado como o cérebro financeiro do governo de Alagoas, desde que chegou aqui.

Não há o que discutir, quanto à afirmação, só que ele é muito mais do que isso.

Santoro é um político habilidoso, que sabe falar o dialeto próprio do meio, com suas expressões idiomáticas só compreendidas por quem habita nesse território.

Até hoje ele conseguiu aprovar tudo o que quis, e sai dos embates sem qualquer arranhão. Os deputados estaduais, sempre eles, viraram soldados de um exército obediente e disposto a tudo (acima dele só o “marechal” Marcelo Victor).

Não por acaso, o secretário da Fazenda representou o governo junto aos integrantes da Casa de Tavares Bastos, em todas as questões mais polêmicas como: Pacote do Santoro, concessão dos serviços da Casal – incluindo a partilha da grana -, AL Previdência I, AL Previdência II e, agora AL Previdência III.

Em quase oito anos, enquanto Renan Filho ensinava cirurgia cardíaca a José Wanderley Neto ou mostrava às abelha como fazer mel, ele apontava o indicador na direção e no sentido que os deputados deveriam seguir.

Sem contestação e sem questionamento. 

Não é pouco, principalmente num meio de gente que se acha tão esperta.

(Onde estão mesmo os tolos?)