Em longa entrevista ao UOL, o presidente da Braskem, Roberto Ramos, foi enfático:
"Nós não vamos mais explorar sal. Nós fechamos as minas e nunca mais vamos nos envolver nessa atividade de mineração, que era uma atividade que, na verdade, não tinha nada a ver com a nossa atividade petroquímica".
O trabalho de tamponamento das cavidades decorrentes da retirada do sal-gema, disse ele, deve demorar 10 anos.
Pelo menos admitiu publicamente a culpa da Braskem pela tragédia de Maceió:
Quando aconteceram os afundamentos, quando ficou claro que, na verdade, a razão era de alguma forma ligada à exploração das minas, a Braskem parou de explorar as minas e, portanto, nunca mais vai se envolver nisso. Isso que aconteceu não vai se repetir.”
Falta pagar tudo o que deve.