Não há de se dizer que o eleitor, qualquer um, não saiba o que cada candidato ao governo de Alagoas é ou fez nos últimos anos.

Se a campanha não foi lá grande coisa, e não foi mesmo, ela pelo menos trouxe a público muita coisa que só os bastidores da política local contavam – e para poucos.

Hoje, para cada um dos candidatos (Dantas ou Cunha) é possível traçar um perfil, definir política e moralmente o que eles são, o que são capazes de fazer - seja para o vulgo, seja para a escolha possível.

Em resumo, ninguém engana a mais ninguém, a essa altura: os candidatos aos eleitores; os eleitores a eles próprios. 

Quando votar, e é fundamental que vote - mesmo que contra o que considera pior -, o eleitor tem de saber que está escolhendo um modo de vida (ou de morte) para os alagoanos para os próximos quatro anos.

Mas sem ele, o eleitor, a democracia não mereceria este nome.