O episódio do quebra-quebra do comitê de Rodrigo Cunha, na Álvaro Calheiros, colocou as eleições de Alagoas nas páginas de polícia. 

É um péssimo sinal, elevando o nível de preocupação, ainda mais por esses tempos tão iracundos (basta ver o episódio de ontem envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson). 

A situação é grave: o principal suspeito de comandar a ação é um assessor do governo do Estado – Junior Nogueira -, embora não se possa dizer que foi a ordem de Paulo Dantas, o governador afastado pelo STJ.

O caso já está nas mãos da Polícia Federal, o que pode ser positivo para o avanço das investigações sobre um provável crime - e com violência. 

Infelizmente, a atividade política levada ao extremo atrai os piores tipos humanos. A responsabilidade, por óbvio, passa a ser daquele (a) a quem cabe o comando da tropa/campanha.

Lembrando que o governador em exercício é o médico José Wanderley, notoriamente um cidadão pacífico com atividades voltadas para a vida – e não para a morte.

Ele tem todos os direitos e deveres de um governador pleno.