O enredo da maleta de grana do deputado Marcelo Victor até parecer surreal, mas nos impacta pela verossimilhança.
Segundo o procurador regional Eleitoral Antônio Henrique Cadete (em ação proposta pelo MDB de Renan Calheiros -, tudo teve origem em sacos de lixo – seguindo relato da PF –, os pacotes que o deputado e alguns dos seus assessores trocaram em cima da mesa do restaurante do Hotel Ritz Lagoa da Anta, às vésperas da eleição:
“Os pacotes eram sacos de lixo azuis”, afirmou o delegado que testemunhou a cena surpreendente e que fez o alerta para a mesma PF.
Ele disse ao MP que, “pelo formato dos sacos, desconfiou que no interior destes pacotes havia considerável quantia em dinheiro, e que diante de todo aquele contexto de “entra e sai” de pessoas próximas ao deputado carregando sacos de lixo, resolveu acionar a Polícia Federal”.
Arremata o MP Eleitoral: “Imagens de circuito interno comprovam o que foi dito pela testemunha, demonstrando que a abordagem não partiu de qualquer situação de abuso de poder político ou abuso de poder de autoridade”.
É lixo ou luxo?