Atualizada às 8h35
O julgamento do assassinato do advogado José Fernando Cabral de Lima acabou na madrugada desta quinta-feira (20), por volta das 2h30 da madrugada. O júri durou quase 30 horas, tendo início às 9h de quarta-feira (19).
Dois dos três réus acusados foram condenados a uma pena que, combinada, passa dos 30 anos de reclusão, de acordo com o Tribunal de Justiça..
O juiz José Braga Neto fixou a pena de Sinval José, apontado como mandante do crime, em 19 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.
Irlan Almeida foi condenado a 9 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão. Considerando a pena total e o tempo já cumprido, Irlan passa a cumprir o restante da pena em regime aberto. O réu Denisvaldo Bezerra da Silva Filho foi absolvido pelos jurados.
Durante o julgamento, foram ouvidas 14 testemunhas e declarantes, um perito apontado pela defesa e os três réus, além das sustentações da acusação e da defesa.
José Fernando foi assassinado em uma casa de câmbio, em Maceió, em 3 de abril de 2018. Sinval e Fernando eram sócios em um escritório de advocacia. Segundo a acusação, Sinval devia R$ 600 mil à vítima, e por isso teria encomendado o homicídio, disfarçado de assalto.
Uma reunião entre eles ocorreria na casa de câmbio, no bairro da Ponta Verde. Logo após a chegada de Fernando ao local, dois homens renderam o funcionário do estabelecimento e anunciaram um assalto.
Na ocasião, os assaltantes ordenaram que todos ficassem de joelhos e com as mãos na cabeça, momento em que efetuaram dois disparos de arma de fogo na cabeça de Fernando.

De acordo com os autos, Sinval e José Fernando eram sócios em um escritório de advocacia. Uma reunião entre eles ocorreria em uma casa de câmbio, no bairro de Ponta Verde. Logo após a chegada de Fernando ao local, dois homens renderam o funcionário do estabelecimento e anunciaram um assalto.
Na ocasião, os assaltantes ordenaram que todos ficassem de joelhos e com as mãos na cabeça, momento em que efetuaram dois disparos de arma de fogo na cabeça de Fernando.
Segundo testemunhas, o réu Sinval devia R$ 600 mil à vítima, e por isso contratou Irlan e Denisvaldo para assassinar José Fernando, simulando um assalto.