Afastamento de governador: depois da ministra Laurita e da delegada Juliana, agora outra delegada é alvo de ataques

14/10/2022 15:44 - Vanessa Alencar
Por redação
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Primeiro foi a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz. Logo em seguida, a superintendente da Polícia Federal em Alagoas, delegada Juliana de Sá, e agora é a delegada da PF, Mariana Cavalcante, o alvo de ataques dos insatisfeitos com os rumos tomados pela operação Edema, que embasou a decisão judicial pelo afastamento do governador Paulo Dantas do cargo.

Ontem, ao justificar sua decisão - ratificada pelo Pleno - Laurita Vaz relatou que, em agosto deste ano, Mariana denunciou uma possível tentativa de interferência na investigação por parte do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier.  

Em nota divulgada nesta sexta-feira (14) à imprensa, a Associação dos Delegados de Polícia Civil de Alagoas e o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Alagoas, ao prestarem solidariedade ao delegado-geral, miraram em Mariana, a quem acusam de agir “numa evidente tentativa de criminalizar o diálogo institucional”.

Em outro trecho da nota, as entidades classificam a denúncia da delegada de “versão falaciosa" e afirmam que o relato feito por ela acerca do diálogo mantido com o delegado-geral, “teve o objetivo de atender seus próprios fins” (os dela).

Por fim, as entidades informaram que estudam a adoção de medidas administrativas e judicias cabíveis contra a delegada.

Atacadas e caluniadas

Reforçando: já há alguns dias, a ministra do STJ - que se emocionou ao final da sessão de ontem, após várias demonstrações de solidariedade dos colegas - e a superintendente da PF-AL vêm sendo acusadas de “parcialidade” no cumprimento de suas funções no âmbito da operação Edema.

Em vídeo divulgado ontem, nas redes sociais, a deputada estadual Jó Pereira, candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Rodrigo Cunha, falou sobre o assunto.

Jó lamentou o fato de duas mulheres (se referindo a Laurita e Juliana) terem sido “extremamente atacadas e caluniadas” por cumprirem suas missões.

Agora são três. 

Nas imagens, confira a nota na íntegra:

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