A Justiça alagoana negou o pedido de liberdade feito pela defesa do tenente da Polícia Militar, Wescley Rafael Ferreira, Canuto, preso na Operação Rastro, coordenada pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL), na qual outras 12 pessoas foram presas, por suspeita de ligação com o tráfico de drogas no estado.

Wescley Canuto está preso desde o dia 24 de agosto. A decisão de mantê-lo preso foi da 17ª Vara Criminal. A assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) informou que não pode passar detalhes sobre o caso, que correm em sigilo.

A Justiça já havia negado um habeas corpus apresentado pela defesa do militar, no dia 8 de setembro. Para os advogados do tenente "não existem elementos razoáveis para justificar o possível cometimento do referido crime por parte do acautelado, mesmo porque, no momento da busca e apreensão no imóvel do Paciente somente foram confiscados o aparelho celular pessoal deste e uma arma de fogo de propriedade da Polícia Militar de Alagoas, a qual estava sob sua custódia, não sendo encontrados nenhum outro objeto que pudesse comprovar a relação do Paciente com a organização criminosa investigada". 

A defesa também argumenta que o militar tem residência fixa, bons antecedentes criminais, não foi demonstrado que ele colocará em risco a aplicação da lei penal ou a conveniência da instrução criminal e quem tem uma filha menor de 12 anos, sob os seus cuidados. 

O pedido de liberdade feito em setembro, foi negado pelo desembargador José Carlos Malta Marques .

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