Um servidor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) foi preso, na madrugada desta quarta-feira (24), após efetuar disparos de arma de fogo em via pública, durante a festa de emancipação política do município de Santa Luzia do Norte, Região Metropolitana de Maceió. Ele teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça, durante a tarde.
O homem foi identificado como Wellington Coutinho de Oliveira, 51 anos, e trabalha como segurança de um juiz. Ele foi detido em flagrante com uma pistola ponto 40 e um estojo com munições deflagradas. A prisão aconteceu após populares denunciarem que ele teria efetuado disparos no local da festa e ameaçado algumas pessoas, uma delas, teria ficado ferida e registrado Boletim de Ocorrência.
No momento da abordagem, o homem se identificou como servidor do TJ/AL e confessou ter efetuado disparos para o alto.
Wellington responde ação por um homicídio qualificado ocorrido em 2016. Durante a tarde desta quarta-feira (24), o segurança estava para ser liberado, mediante pagamento de fiança, mas em audiência de custódia e com apresentação de requerimento do Ministério Público, a Justiça decidiu manter a prisão.
Em nota, o TJ/AL disse que aguarda as investigações do caso e que o servidor sofrerá sanções administrativas, além de responder criminalmente pelo crime, desde que comprovado os fatos.
Confira a nota do TJ/AL abaixo, na íntegra:
"Nota da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas sobre o incidente envolvendo o servidor Wellington Coutinho de Oliveira:
Tem-se conhecimento do fato por noticiário da mídia. O Tribunal aguarda as investigações e com certeza adotará enérgicas medidas contra o servidor desde que comprovado os fatos. Pelo suposto ilícito praticado o servidor responderá criminalmente e administrativamente sofrerá as sanções adequadas. O Tribunal de Justiça repudia totalmente esse tipo de comportamento notadamente adotado por integrante do seu contingente de segurança.
Uma vítima do suspeito se apresentou aos militares, confirmou a denúncia e iria à Central de Flagrantes para formalizar a queixa, que foi feito pelo delegado Antônio Henrique Farias. O acusado foi preso e ficou detido, até ser submetido a audiência de custódia. O auto da prisão em flagrante conta na página eletrônica do TJ."