O motorista acusado de matar a jovem Bruna Carla da Silva Cavalcante, atropelada em agosto de 2011, vai cumprir pena em regime semiaberto e será monitorado por tornozeleira eletrônica. A Justiça acatou, nesta quarta-feira (20), a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do réu.
José Leão da Silva Júnior foi condenado, em abril deste ano, a 24 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Ele já respondia o processo em liberdade, por 10 anos, antes do julgamento.
Conforme a decisão da Justiça, agora, José Leão vai cumprir toda a pena em regime semiaberto e com a tornozeleira. Ele poderá voltar a prisão se descumprir as medidas cautelares estabelecidas. No entanto, a família de Bruna Carla e o Ministério Público podem recorrer da decisão.
O caso
Bruna Carla da Silva Cavalcante atravessava a avenida Júlio Marques Luz, quando, segundo a denúncia do Ministério Público, o réu ultrapassou o sinal vermelho em alta velocidade e a atingiu. Após o atropelamento, o motorista teria desligado os faróis e passou com o veículo por cima do corpo da vítima, antes de fugir do local. Bruna tinha 19 anos na época.
Em depoimento, José Leão afirmou que, no momento do acidente, pensou que tivesse passado por cima de uma caixa. Ele negou ter bebido e disse que o local do acidente estava escuro.