Nos cálculos dos integrantes da bancada de Marcelo Victor na Assembleia, o presidente da Casa é “dono” de 100 mil votos (arredondando) para deputado federal.

É um trunfo e tanto para atrair novos aliados ou escolher um dos seus – dele – para herdar o tesouro eleitoral.

Tudo calculado “detalhadamente”, garante um integrante do grupo - com os números de cada município.

É o resultado do trabalho de dois anos de MV, que projetava eleger Paulinho do Cartório deputado federal, quando ele imaginava que ficaria com o União Brasil em Alagoas (que perdeu para Arthur Lira).

Para quem vai essa votação “garantida”?

Ninguém levou muito a sério o nome de Luciano Amaral como substituto de Sérgio Toledo, que saiu da disputa. Ele estaria esquentando lugar para o verdadeiro candidato.

As apostas apontam para Rui Palmeira, em caso de composição com Paulo Dantas – tendo Tereza Nelma como vice – ou até mesmo um dos 14 deputados estaduais que o MDB projeta eleger em outubro.

A convicção é de que a votação está “amarrada” e ninguém pode tomar. É mais garantido do que o pagamento do jogo do bicho.