Alagoas foi um dos estados com maior número de assinatura de economistas no manifesto em favor da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Além do ex-governador Renan Filho, que é economista, assinaram o documento mais 26 economistas alagoanos.
O manifesto pede a extinção do teto de gastos, além da taxação de lucros e dividendos e a revisão da reforma trabalhista, da reforma da Previdência e da “pejotização”. Os economistas criticam a política de Bolsonaro de privatização de empresas públicas e diz que o atual governo “visa desregulamentar as atividades econômicas, dar autonomia para que as empresas privadas.
“Nós economistas, que subscrevemos este manifesto, temos clareza de que o retorno do Brasil a uma trajetória de progresso civilizatório passa, necessariamente, pela eleição da chapa Lula-Alckmin no primeiro turno das eleições gerais. Também é fundamental votarmos para governadores, senadores e deputados federais e estaduais que se oponham firmemente ao governo de Jair Bolsonaro e estejam alinhados com a defesa permanente da democracia, do Estado de Direito e da Constituição Federal de 1988”, concluem os subscritores do manifesto.
O grupo defende a revisão das reformas trabalhista e previdenciária, e a elaboração das reformas política e tributária ampla, com a taxação de lucros e dividendos. Os economistas pedem ainda a revisão da política de paridade de preços dos combustíveis a valores internacionais, especialmente ao dólar. Lula tem falado repetidamente que, se eleito, irá “abrasileirar” o preço do álcool, diesel e gasolina.