A secretária Melina Freitas, da Cultura, vive um momento especial na pasta que dirige – mais do que em qualquer outro momento.

Eis que a falta de dinheiro no cotidiano para quase tudo - embora haja o esforço da equipe -, inviabiliza até pequenos projetos em uma área que deveria ser fundamental, mas não é vista assim.

Há de se dizer que essa visão utilitarista e tosca da cultura não teve origem no governo Renan Filho, com continuação no tampão – é um problema histórico, já que a pasta é tratada como periférica, sempre, sem valor “agregado” (embora dê prestígio).

Não por acaso, desconhece-se a existência de brigas políticas pelo controle da área. E o mesmo acontece com a Secretaria de Esportes – ambas são sempre entregues a partidos nanicos, ou a personalidades como o desembargador Washington Luiz e seu irmão, deputado Inácio Loiola (até pouco tempo atrás do PDT).

Mas o caixa da Secretaria de Cultura, por enquanto e por pouco tempo, estará cheio, para os padrões locais: R$ 20 milhões – a conta do São João do tampão.