Cresce a tensão entre os grupos rivais na Assembleia e ruptura é inevitável

11/05/2022 06:40 - Ricardo Mota
Por redação
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Desde que começou a batalha do tampão no campo do Judiciário que os grupos rivais na Assembleia não dialogam.

O que sempre foi raro na atual legislatura, marcada pela tolerância de parte a parte.

E quanto mais demora o embate no território que, em tese, não é o da política, mais se afastam os lados em oposição. Nada sinaliza que a convivência na Casa de Tavares Bastos volte a ser igual  ao que era antes de Renan Filho deixar o governo e a confusão na sequência.

Quem acompanha o dia a dia dessa guerra de guerrilha pode observar que os sentimentos de repulsa – sendo generoso – vão crescendo, principalmente entre os governistas, que se sentem injustiçados e já não admitem nem mesmo os erros que cometeram (confirmados pelo ministro Gilmar Mendes).

Para ambos os lados, “o inferno são os outros”.

Entre os oposicionistas já mora a convicção de que depois da tempestade vem mais tempestade – para eles será sentir o frio paladar da vingança.

Em tempo

Quanto ao xingamento nas redes, entre os grandes senhores da guerra, não destinem muita atenção. Cada um dos valentões fala para os seus (notem como esses “meninos” têm a coloração amarelada ao se enfrentarem virtualmente).

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