A Casa de Tavares Bastos pode formar, nos próximos dias, a maior bancada de ambientalistas entre todas as Assembleias Legislativas do país.

Fato concreto: o PV  (Partido Verde) passou a ser considerado um destino “natural” – sem trocadilhos – para os deputados da bancada de Marcelo Victor, caso ele perca mesmo o União Brasil em Alagoas.

É imaginar que a maioria dos deputados, ainda que, silenciosamente, bolsonarista nos “costumes” e ideias sobre o meio ambiente pode aderir aos princípios de Jacques-Yves Cousteau.

No PV, eles ficariam mais à vontade para apoiar (?) o ex-presidente Lula, mais envolvido com questões sociais e ambientais.

Lembrando que Bolsonaro se concedeu, na semana passada, a medalha do mérito indigenista, apesar de ser declaradamente fã da cavalaria americana.

Daí a transformar a Assembleia em uma APA (Área de Proteção Ambiental) será um passo - é melhor do que tocar fogo no parquinho.

Não se sabe se o uso do cocar será obrigatório para os parlamentares em sessão.

(Em tempo: a entrada dos deputados no PV depende de Silvio Camelo, que não surge como alguém disposto a abrir a porta.)