Norte-americano, considerado o homem mais inteligente do mundo, morreu aos 46 anos isolado da sociedade

 

O americano William James Sidis, nascido 1898 em Nova York, nos EUA, foi a pessoa mais inteligente de todos os tempos – pelo menos segundo os testes de QI. Ele ficou famoso por realizar proezas mentais espantosas e pelo seu quociente de inteligência, que foi estimado em 250 pontos, 2,5 vezes maior que a média da população, que é de 100 pontos. Muitas de suas descobertas sobre a vida estão no site https://365dicas.com

William era filho dos judeus Boris e Sarah Sidis, que fugiram para Nova York após casos recorrente de perseguição política. O pai era Boris era psicólogo, reconhecido por seus estudos sobre transtornos mentais. Sarah foi uma das únicas mulheres de seu tempo a receber um diploma de medicina. 

Com apenas 1 ano de idade, William Sidis já escrevia. Com 1 ano e 8 meses, passava as manhãs lendo o jornal The New York Times. Aos oito anos de idade, o menino gênio falava fluentemente francês, alemão, russo, turco, armênio, latim e, é claro, sua língua nativa, o inglês.

Cerca de 3 anos depois, quando muitas crianças estão preocupadas em brincar e conhecer o mundo, William já havia sido aceito na Universidade de Harvard, uma das mais reconhecidas do mundo, além de proferir palestras sobre a 4ª dimensão.

Formou-se com louvor aos 16 anos e se tornou o professor mais novo da instituição. Tudo caminhava para que ele tivesse um futuro brilhante. Mas William não quis. Pouco depois de se formar, ele decidiu se rebelar contra o meio acadêmico. O jovem se sentia preso e afirmava que todos os seus pensamentos e movimentos eram analisados.

William Sidis pediu demissão do cargo de professor e passou o resto da vida pulando entre empregos braçais, que não exploravam sua inteligência descomunal. Sua intenção era se livrar do passado de criança prodígio e da pressão que sentira desde a infância. Recusava-se a pensar em matemática ou a resolver equações de cabeça, tarefa impossível para uma pessoa comum. Para se sentir normal, colecionava miniaturas de bondes e estudava a história de Boston. 

Para completar a figura ímpar do rapaz, ele fez voto de castidade ainda na adolescência. Vestia uma mesma túnica no inverno e verão e não era afeito ao banho. 

O jovem foi preso em 1919, acusado de recrutar jovens para o partido comunista. Dada a sua importância e a influência de seus pais, ele foi rapidamente libertado da prisão. No entanto, seguiu desafiando a autoridade dos pais e causou revoltas juvenis contra o capitalismo. Após esses atos, ele foi preso novamente, por dois anos, alcançando a reclusão que ele parecia buscar desde criança.

Após sua libertação, a primeira coisa que William Sidis mudou de nome e passou a vagar por diversas cidades dos Estados Unidos. Ele publicou várias vezes, sempre utilizando pseudônimos. Foram livros sobre história e a teoria dos buracos negros. Segundo seus biógrafos, poderia haver dezenas de livros esquecidos escritos por William J. Sidis, escondidos sob uma identidade falsa.

William Sidis morreu aos 46 anos, virgem, de hemorragia cerebral.