É inegável que o presidente da Assembleia soube construir sua – quase – unanimidade entre os deputados estaduais.
Sua lógica, reconhecido por todos os seus pares: MV sempre dividiu os cargos e vantagens na Casa de Tavares Bastos com os 26 colegas dele.
Não deixou ninguém de fora.
Agora não será diferente no governo do Estado.
Se Paulo Dantas é o nome escalado por ele para ser o futuro governador, essa mesma lógica vai guiar o tampão durante os meses em que ele estará sentado na cadeira que ainda é de Renan Filho.
Um parlamentar do grupo, satisfeito com os prometidos resultados, disse ao blog que “ninguém terá privilégios. Será democrático.” A divisão do bolo se dará por pastas e por regiões.
Lembrando que os deputados estaduais de Alagoas são, quase todos, eleitos em redutos fechados, com a votação dispersa se tornando insignificante para o sucesso nas urnas.
Cada um terá, portanto, seu quinhão, levando em consideração, principalmente, a região geográfica sob a influência política do parlamentar – dentro de cada pasta.
Obviamente, um terá um maior pedaço numa determinada secretaria, cujos serviços são considerados mais importantes para um município ou reduto. Mas haverá a compensação.
Se vai dar certo?
Tem dado desde que MV se elegeu presidente da Assembleia. Pelo menos não se conhece queixa de nenhum deputado até agora contra a metodologia adotada.
E a população?
Aí é outro papo.