O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) se reuniu com a Equatorial Energia, nesta sexta-feira (4), para cobrar que a empresa adote medidas que evitem acidentes com a rede elétrica no estado. O encontro aconteceu após a morte do menino Lucas Antônio, que morreu após receber uma forte descarga elétrica, ao pisar em um fio caído no chão, no bairro de Riacho Doce, em Maceió.

De acordo com informações divulgadas pela assessoria do MP/AL, ficou acertado que a Equatorial irá levantar um estudo técnico para a apresentar ao MP, no sentido de disponibilizar a população um canal direto para comunicação de ocorrência de fio da rede elétrica caído, bem como um protocolo de ação imediata de reparo da rede em caso de risco de acidente.

A Equatorial também irá elaborar uma campanha de orientação à população no caso de situações como a que aconteceu no bairro de Riacho Doce, ou seja, a empresa deverá informar sobre como as pessoas devem proceder, caso encontre um fio partido no chão ou algum outro evento que transmita perigo ou risco.

O MP orientou à família do menino Lucas Antônio quanto a atuação na esfera criminal e na defesa dos seus direitos como consumidores.

O caso

O menino Lucas Antônio morreu após receber uma descarga elétrica, ao pisar em um fio caído no chão, no dia 29 de janeiro, no bairro Riacho Doce, em Maceió.

O garoto estava na rua jogando futebol com alguns amigos quando a tragédia ocorreu. Lucas chegou a ser socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu e morreu na unidade de saúde. 

Segundo a PM, equipes da Equatorial Energia, que faziam uma manutenção nas proximidades, realizaram o socorro do garoto até a UPA. Nenhum morador no local soube precisar a quanto tempo o fio estava caído no chão. 

Em nota, a Equatorial Energia lamentou a morte do menino  e informo que realizava um levantamento sobre a ocorrência no bairro do Riacho Doce, em Maceió. A empresa afirmou que verificação minuciosa tinha como objetivo identificar as causas e circunstâncias do acidente.