Faltando nove meses para a reeleição 2022 o cenário político em Alagoas permanece nebuloso quanto a definição dos pré-candidatos majoritários e proporcionais. Até a realização das convenções a partir de 20 de julho a 05 de agosto muitos fatos inesperados podem acontecer.
Definições como a federação de partidos que vai depender da aprovação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outro fato esperado será a escolha do governador “Tampão” caso Renan Filho decida renunciar ao governo em 02 de abril para disputar o Senado.
A escolha do Governador será definida pelo grupo de Marcelo Victor aliado do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP). Devem seguir Marcelo Victor. Ao menos outros 14 parlamentares podem acompanhar o presidente da Casa de Tavares Bastos, na sua mudança partidária.
Antes disso, precisam ser liberados pelos dirigentes de suas legendas ou alegar justa causa na Justiça Eleitoral. A chamada “Janela partidária” seis meses antes da eleição.
O grupo político União Brasil pode ter até 16 dos 27 deputados estaduais de Alagoas. A expectativa é que o UB torne-se um dos maiores partidos de Alagoas, com a maior bancada na Assembleia Legislativa, candidato ao Palácio dos Palmares – inclusive com direito a eleger o governador tampão em caso de afastamento de Renan Filho.
Arthur Lira não apoia reeleição de Collor ao Senado
O fato político mais recente foi a entrevista concedida pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira ao jornalista Edmilson Teixeira – “Sobre as especulações dele liderar uma terceira via na disputa pelo governo do Estado, tendo Fernando Collor como cabeça da chapa.
Arthur disse que nunca tratou desse assunto. “Vamos aguardar novas filiações partidárias e ao mesmo tempo esperar uma posição do governo sobre seus candidatos, pois a partir daí a gente monta a nossa estratégia de trabalho”, pontuou. Um fica agudando as decisões do outro, e muita coisa pode mudar no cenário político de Alagoas e do segundo colégio eleitoral do Estado Arapiraca.