Atualizada às 12h15
Em vídeo que circula nas redes sociais, o suspeito de agredir uma médica e estudantes de Medicina no bairro Jaraguá, na madrugada do último domingo (2), é apontado como um dos envolvidos em briga que teria ocorrido em um bar de Maceió.
Segundo informações divulgadas, o motivo da confusão seria um caso de assédio cometido pelo suspeito contra uma mulher que estava no estabelecimento.
No vídeo, é possível ver uma confusão generalizada no local e ouvir gritos de uma mulher, que, ao final, chama o homem de “tarado”.
De acordo com o advogado de defesa do envolvido, Welton Roberto, o vídeo é antigo e as pessoas que aparecem nele pediram desculpa pelo ocorrido. Ele alega que, inclusive, não existiu ação penal contra seu cliente após a confusão e “estão querendo trazer um vídeo antigo para tentar justificar e sustentar uma versão que não existe”.
“Temos vídeo do fato novo, mostrando que não houve espancamento e quem foi o responsável pela confusão. Esse vídeo é só antigo e já foi devidamente justificado. Três pessoas partiram para cima dele e depois pediram desculpa", afirmou a defesa.
O caso
A médica Tamarly Caroline Cavalcante, de 29 anos, o irmão, Marcel Arthur Cavalcante, e o marido dela, Josilvado de Araújo Alves (ambos estudantes de Medicina) foram agredidos por dois homens na madrugada de domingo (2), na saída de um show em Jaraguá. Ao CadaMinuto, o irmão de duas das vítimas confirmou que os agressores são o personal trainer Nelson Eduardo Barbosa Bustamante Moreira e o empresário Nelber Jatobá de Almeida Filho.
O grupo aguardava a chegada dos pais de Tamarly para buscá-los na saída do evento, quando Nelson e Nelber passaram importunando a médica e a cunhada dela. Depois que Marcelo reclamou, pedindo para a dupla ir embora, as agressões contra o estudante tiveram início. Josivaldo, que estava dormindo na calçada, acordou sendo espancado.
A médica tentou filmar a cena, mas teve o celular tomado por Nelber e também foi agredida por ele.
Os envolvidos, na companhia dos pais de Tamarly e Marcelo, foram encaminhados para a Central de Flagrantes, onde foram registrados Boletins de Ocorrência. As vítimas também passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
Bastante machucados, o irmão e o marido da médica precisaram de atendimento médico hospitalar ao deixarem a polícia.
A reportagem está tentando contato com Nelson e Nelber para ouvir a versão deles sobre o episódio. Em depoimento à polícia, os suspeitos disseram que tropeçaram no rapaz que estava na calçada quando o restante do grupo partiu para agredi-los e apenas se defenderam.
*estagiária sob supervisão da Editoria