A família do  gari Renilson Freire de Souza, de 38 anos, assassinado a facadas dentro de um ônibus no bairro do Farol, em Maceió, afirmou que espera que a Justiça determine uma pena justa ao acusado do crime para que o assassinato não fique impune. 

Durante uma entrevista ao programa AL TV2, a esposa da vítima afirmou que “seja feita justiça para não fazer com outra família o que a gente agora está passando”. A família contou que Renilson sempre seguia para o trabalho no transporte fornecido pela empresa, mas nesse dia decidiu ir de ônibus. 

“Ele queria chegar mais cedo no trabalho e pegou o ônibus”, disse uma das filhas da vítima. A família relatou que a "ficha ainda não caiu" sobre a morte do gari, que ocorreu depois de uma discussão por conta do uso de máscara. 

Nesta terça-feira (30), o juiz determinou a prisão preventiva do acusado. 

O caso

Renilson Freire de Souza foi morto a facadas, durante o início da manhã desta segunda-feira, dentro de um ônibus após discussão por uso de máscara de proteção, no bairro Farol, em Maceió. Após o crime, o suspeito fugiu do local e segue foragido.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, um homem, ainda não identificado, teria subido no ônibus, que faz linha Benedito Bentes/Ponta Verde, pela porta traseira, supostamente sem fazer o uso de máscara, o que provocou o incômodo de alguns passageiros. Um deles começou a discutir com o homem e foi atingido por uma facada. 

A vítima morreu no local, antes mesmo de receber atendimento. O suspeito desceu em um ponto de ônibus, na Av. Fernandes Lima, e fugiu sentido Casa Vieira, mas até o momento ainda não foi localizado.

As imagens do homem que matou o gari foram divulgadas no fim da manhã e devem ajudar a localizar o suspeito que fugiu do local.