Durante os turnos da manhã e da tarde, turmas das escolas municipais Rui Palmeira e Professora Claudinete Batista assistiram o filme "Dudu e o Lápis Cor-da-Pele", exibido por meio do projeto Cine Axé, promovido pela Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal), com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed).

Marcado por cultura, reflexão e encantamento, o evento aconteceu nessa terça-feira (29), no Complexo Cultural do Teatro Deodoro.

A ação foi articulada pela Coordenação Geral de Programas e Projetos Pedagógicos e pela Coordenação Técnica de Arte e Cultura da Semed, por meio do Projeto Mandala ProCultura e em parceria com o Diteal.

Com duas décadas de atuação, o projeto Cine Axé se consolidou como uma iniciativa relevante voltada à promoção da cultura afro-brasileira, à valorização dos saberes ancestrais e à construção de uma educação antirracista em Alagoas.

A atividade tem como objetivo ampliar o acesso de crianças e jovens à produção audiovisual nacional, especialmente obras que provoquem discussões sobre identidade, diversidade e cultura afro-brasileira. A iniciativa também busca fortalecer o vínculo entre escola e arte, proporcionando momentos de aprendizagem fora da sala de aula.

Quem acompanhou as atividades foi Rosa Machado, da Coordenação Técnica de Arte e Cultura da Semed. Para ela, o filme escolhido foi essencial para despertar reflexões importantes.

“É um título muito interessante para fomentar, nas crianças, a reflexão sobre o racismo e a cor da pele. É bonito ver como elas se reconhecem no filme e começam a pensar sobre o tema. Para mim, é fundamental que, desde cedo, possamos trabalhar essa temática tão necessária em nossa sociedade com as crianças”, enfatiza.

A professora Fabiana Brito, da Escola Claudinete Batista, também destacou a importância da ação.

“Acredito que momentos como esse são maravilhosos. Foi uma oportunidade que não é comum para os alunos, então foi muito importante proporcionar esse contato com a cultura, com as nossas origens. É emocionante ver o quanto eles se envolvem, o quanto essa vivência faz sentido para eles”, relata Fabiana.

“Eu gostei muito do filme e do dia de hoje porque a gente pôde aprender sobre muitas coisas. Foi importante porque me fez pensar em como a gente deve respeitar todo mundo do jeito que é”, conta Maria Alice, aluna do 2º ano da Escola Claudinete Batista.