Na disputa pelas nove vagas para a Câmara dos Deputados já existem até o momento, seis pré-candidatos
Com um contingente de 141 mil eleitores a cidade de Arapiraca considerado o segundo colégio eleitoral do Estado será grande foco de todos os pré-candidatos aos cargos eletivos nas eleições 2022. Na disputa pelas nove vagas para a Câmara dos Deputados, só na terra de Manoel André até o momento, existem seis pré-candidatos.
Evidente que Severino Pessoa (Sem partido) vai para a reeleição, até pela condição de ter sido o mais votado em Arapiraca na eleição 2020. Em seguida vem o filho do prefeito Luciano Barbosa, (MDB) Daniel Barbosa, o presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, Thiago ML, o ex-vereador Dorge do Queijo, o ex-deputado estadual Dudu Albuquerque e o filho do deputado Tarcizo Freire, Michel Freire, que fará “chapinha” para fortalecer a reeleição de Arthur Lira (PP).
Esse eleitorado da segunda cidade mais importante do interior de Alagoas, está no foco de Arthur Lira, Paulão, Marx Beltrão, Sergio Toledo, Tereza Nelma e Nivaldo Albuquerque. Todos esses deputados federais, com exceção de Nivaldo Albuquerque, liberaram recursos de emendas para Arapiraca na gestão de Luciano Barbosa. E pra completar indicaram aliados cargos de destaque em secretarias municipais.
Esses aliados, além de verificar a aplicação dos recursos, vão trabalhar e pedir votos para os seus pré-candidatos. O prefeito Luciano Barbosa não terá a unanimidade para contar com a maioria dos votos para o filho, caso decida disputar a eleição de deputado federal.
O deputado estadual Ricardo Nezinho e o irmão o vereador Rogério Nezinho, que foi o mais votado na eleição 2020 e a irmã a vice- prefeita Ruth Nezinho (PL) estão com compromissos políticos com a reeleição de Sergio Toledo. É evidente que Luciano será cobrado pelos titulares no percentual de votos.
Entre os vereadores do MDB, apenas a Dra. Fanny demostra lealdade a Luciano Barbosa enquanto Léo Saturnino está correndo solto na busca de quem vai apoiar para deputado federal. Em 2022 Alagoas terá um outro cenário político em razão da provável renúncia do governador Renan Filho para disputar a única vaga no Senado, atualmente ocupada pelo senador Fernando Collor. O comando da eleição no Estado a partir de abril ainda é incerto.