Editado em maio deste ano, o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Reanda (BEem) já atendeu mais de 40 mil trabalhadores alagoanos. A medida permite a redução de salário e jornada de trabalho, da mesma forma que aconteceu ao longo de oito meses em 2020. 

Segundo dados do Ministério da Economia, as mulheres alagoanas foram as mais afetadas com os acordos de suspensão ou redução da jornada de trabalho com um total de 22.350 acordos, enquanto os homens foram 19.121. Segundo os dados, 36.147 trabalhadores foram inseridos, e pouco mais de 8 mil optou por ingressar e receber o benefício.

Dentro das modalidades apresentadas pelo programa, 16.910 alagoanos tiveram seus contratos suspensos durante esse período, já 12.956 tiveram 70% da jornada de trabalho reduzida, 8,572 tiveram uma redução de 50% e 3.037 tiveram 25% da jornada de trabalho reduzida.  

A medida é uma das iniciativas para incentivar que as empresas mantenham seus funcionários ao invés de demiti-los no momento de crise causada pela pandemia. Por meio dela, as companhias podem reduzir 25%, 50% ou 70% dos salários e das jornadas dos funcionários ou suspender seus contratos de trabalho.

Quanto cada trabalhador recebe

  • Redução de 25%: recebe 75% do salário + 25% da parcela do seguro-desemprego
  • Redução de 50%: recebe 50% do salário + 50% da parcela do seguro-desemprego
  • Redução de 70% : recebe 30% do salário + 70% da parcela do seguro-desemprego

Já no caso da suspensão do contrato de trabalho, o trabalhador recebe 100% da parcela do seguro-desemprego, que pode variar de R$ 1.100 a R$ 1.911,84.

No caso de funcionários de empresas com receita bruta superior a R$ 4,8 milhões, os profissionais recebem 30% do salário e 70% da parcela do seguro-desemprego.