Um ofício será enviado ao Ministério da Saúde pela Força-Tarefa de Prevenção e Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) solicitando a inclusão das lactantes no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Presidido pelo procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, o encontro teve como primeiro ponto de pauta a possibilidade de inclusão das lactantes no PNI. Representando o grupo Lactantes pela Vacina, a servidora do Ministério Público, Ingrid Rafaela Pinto Falcão Tavares de Souza, foi convidada para falar em nome das mães que estão no processo de amamentação. “Nós não estamos queremos passar na frente de nenhum grupo prioritário, apenas desejamos estar vacinadas para proteger os nossos filhos. Todos sabemos que os bebês sequer podem usar máscaras para se proteger, então, a vacinação das lactantes é o caminho que nós temos para transmitir a imunidade necessária para combater esse vírus tão cruel. Com apenas uma vacina mais de uma vida poderá ser salva”, alegou ela.

A servidora também acrescentou que o estado de Santa Catarina já possui lei que inclui lactantes nos seu plano estadual de imunização e que outros estados incluíram as lactantes através de resolução da CIB.

Após ouvir os argumentos de Ingrid Rafaela, a FT decidiu que enviará ofício ao Ministério da Saúde. “Vamos preparar o documento pedindo a inclusão das lactantes no PNI. De fato, os argumentos desse grupo são legítimos e, por isso, solicitaremos ao MS que ele seja sensível à causa”, afirmou o chefe do MPAL.

*com Ascom MPE