Com UTIs no limite, aglomerações e filas quilométricas são registradas em Arapiraca

14/06/2021 20:01 - Roberto Gonçalves
Por Roberto Gonçalves com Sete segundos
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Excesso de pessoas e aglomerações são em razão da prova de vida para aposentados e pensionistas 

Enquanto parte das lojas do centro foram obrigadas a fechar as portas às segundas-feiras, segundo decreto estadual, a maioria das agências bancárias de Arapiraca seguem promovendo filas quilométricas, promovendo aglomeração e, consequentemente, insegurança sanitária.

Nesta segunda-feira (14) diversas imagens surpreendentes. Filas de agências diferentes chegaram a se encontrar devido a quantidade de gente. A agência da Caixa Econômica localizada na Avenida Rio Branco ficou tão grande que se encontrou, na rua Estudante José de Oliveira Leite, com a fila da agência do Banco do Brasil localizada na rua Fernandes Lima.

As irregularidades já vem há vários dias e, segundo fontes ligadas às agências, são devido a prova de vida para aposentados e pensionistas, que voltou a ser presencial graças a uma exigência do Governo Federal desde o dia 1º de junho.

Devido a pandemia de coronavírus, desde março de 2020 a prova de vida estava suspensa, tendo em vista que grande parte dos segurados que precisam realizar o exame faz parte do grupo de risco da doença.

As filas quilométricas resultaram numa mega ação da Vigilância Sanitária Municipal, que visitou, nesta segunda-feira (14), todas as agências bancárias na cidade, e encontrou irregularidades sanitárias em 70% delas.

De acordo com o coordenador municipal do órgão, enfermeiro Diego Albuquerque, a ação foi uma determinação do prefeito Luciano Barbosa e da secretária de Saúde Luciana Albuquerque.

"As instituições foram notificadas e autuadas para que resolvam suas pendências e mantenham a segurança de clientes e colaboradores", explicou Diego. Ainda segundo o órgão, a participação da população nas denúncias é fundamental para que esse tipo de fiscalização aconteça. 

Os bancos foram alvo da ação seguindo um planejamento feito pela própria Vigilância, mas as denúncias podem ser feitas ao órgão através da Ouvidoria SUS, pelos números 0800 282 3331 ou 3521-1064.

 

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