Segundo o jornalista, Edivaldo Júnior, no encontro que tiveram na última semana, para tratar da aprovação do projeto que autoriza o Estado a comprar vacinas, Renan Filho e Marcelo Victor aproveitaram para avaliar o cenário político e eleitoral de Alagoas para 2022.

Os dois falaram sobre uma eventual candidatura do governador, o que levaria Renan Filho a desincompatibilização do cargo até o início de abril do próximo ano. Neste caso, o substituto seria eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa.

Segundo o jornalista, a conversa entre Marcelo Victor e o Governador foi reservada. Mas um dos dois comentou, com aliados, que não houve sinalização de acordo.

O presidente da ALE avisou que se Renan Filho deixar o governo, o escolhido para o cargo será um deputado estadual – provavelmente o próprio Marcelo Victor.

O governador, ao que se sabe, prefere um nome mais próximo dele. Entre as possibilidades, o ex-vice-governador Zé Wanderley, Fábio Farias (Gabinete Civil) ou outro secretário de Estado.

Renan Filho tem até março do ano que vem para tomar uma decisão. E deve usar todo esse tempo a seu favor. Para os mais próximos, já avisou que se não conseguir um nome de “consenso” ficará no cargo até o final do mandato.

Marcelo Victor também não tem pressa. Só vai precisar “pensar” no assunto se Renan Filho deixar o cargo. Para ele, o tempo de espera é maior.

Se não assumir o governo em abril de 2022, o presidente da ALE pode decidir seu futuro político depois, nas convenções em julho, com toda a calma de um político que tem uma reeleição de deputado estadual ou uma eleição de deputado federal praticamente garantida.