dosa de 79 anos de idade, foi encontrada morta dentro de uma casa na manhã do domingo (07/03), no bairro Desvio, em Delmiro Gouveia
A equipe da Delegacia Regional de Polícia de Delmiro Gouveia (1ª-DRP) confirmou, na manhã desta quinta-feira (11/03), em entrevista à rádio Correio FM Delmiro, que Luzia Maria da Conceição foi assassinada em decorrência de um desentendimento. A idosa de 79 anos de idade, foi encontrada morta dentro de uma casa na manhã do domingo (07/03), no bairro Desvio, em Delmiro Gouveia.
De acordo com o agente policial civil Gildati, durante depoimento, um dos suspeitos, localizado na tarde desta quarta-feira (10/03), relatou que o comparsa dele tinha uma desavença com a vítima, motivada por um som em volume alto.
“Ela teria dito que um neto dela, que está preso em Paulo Afonso, ao sair, iria matá-lo e isso criou uma indiferença entre os dois”, informou o policial, que também disse que os criminosos, após o crime, recolheram o sangue da vítima em um recipiente e o colocou embaixo da cama.
Conforme o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, um dos envolvidos, cujo nome não foi divulgado, confessou ter assassinado a idosa com golpes de tesoura. “Em depoimento, ele nos disse que o comparsa segurou a vítima, enquanto ele desferia os golpes”, disse.
“Logo depois do crime, identificamos que tratava-se de um homicídio, identificamos os suspeitos, localizamos a casa que estavam e o intimamos para a delegacia, haja vista que estavam fora do flagrante delito. Mas estamos dando continuidade aos procedimentos cabíveis”, informou Cavalcanti.
Ainda de acordo com o delegado regional, o crime foi provocado por motivos torpes e aguarda informações do Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca para saber se a mulher também foi vítima de abuso sexual.
O crime
Conforme as informações repassadas pela Assessoria de Comunicação do IML para o Correio Notícia, a idosa, que morava sozinha no imóvel, foi morta em decorrência de ferimentos causados por uma arma branca.
Existe a suspeita de que antes de ter sido morta, Luzia Maria tenha sido vítima de abuso sexual, mas, o caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), que tem o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti como titular.
Conforme os primeiros levantamentos, os policiais constataram que o telhado da residência havia sido quebrado e que o cadáver apresentava marcas de possível abuso sexual e também estava com marcas de sangue.
