Eleição em São Paulo e eleição em Maceió

19/11/2020 09:47 - Voney Malta
Por redação

Tá engraçada a eleição em São Paulo. A estratégia dos candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) é conseguir reduzir os estragos que determinados novos apoios, após o primeiro turno, podem causar.

O tucano, ao receber o sinal verde de Celso Russomano (Republicanos), apoiado intensamente por Jair Bolsonaro, tem sido acusado de se aproximar do presidente. Fotos deles juntos estão sendo distribuídas nas redes sociais. Bolsonaro ajudou a rejeição de Russomanno a crescer  e atingir 49%.

Por outro lado, o apoio do ex-presidente Lula a Boulos também tem sido explorado negativamente com a firmação de que se eleito colocará o PT no poder, assim como a tentativa de mostrar o líder dos sem teto como radical dos movimentos sociais que chefia.

Pesquisa Datafolha de outubro diz que 54% dos paulistanos revelaram não votar em um candidato apoiado por Lula. Já o apoiador mais desagradável para Covas é o governador João Doria (PSDB). 39% dos paulistanos rejeitam o governador e 60% dos moradores de São Paulo não votariam no candidato apoiado por ele.

Já em Alagoas, apesar de as pesquisas registradas não terem medido o desgaste que os apoios do governador Renan Filho, do senador Renan Calheiros, além do prefeito Rui Palmeira e do ex-deputado federal João Caldas podem causar em seus candidatos - respectivamente Alfredo Gaspar e JHC. Provavelmente esse será o principal mote a ser usado para desconstruir as candidaturas.

Outra tentativa deverá ser ligar a Assembleia Legislativa o candidato que conseguir o maior número de apoios de vereadores vinculados aos parlamentares.  

Agora, certamente quem não vai desembarcar em Maceió - apesar de ser bem avaliado na capital alagoana, para chamar de seu um dos candidatos é o presidente Bolsonaro. Dizem que ele anda bastante ressentido com a derrota dos nomes que escolheu no primeiro turno.

 

 

 

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