Suplente de vereador nega derrubada de muro de instituição beneficente e diz que obra está em área de preservação visitada por moradores
Após ser apontado como autor de uma invasão e derrubada de um muro na propriedade da Associação Beneficente Clara de Assis, localizada no bairro da Santa Amélia, parte alta de Maceió, o suplente de vereador Paulo Roberto, procurou a redação da CadaMinuto para negar as alegações, que afirmou não terem “fundamentos e nem provas”, e disse que a construção está em uma área de preservação, visitada por moradores da região.
De acordo com Paulo Roberto, as alegações da Associação Beneficente Clara de Assis, não procedem. Ele também negou que tivesse se exaltado durante a conversa com a polícia. “A denuncia não tem fundamento, pois em momento algum houve algum tipo de conversa no qual eu me alterei”, declarou.
Segundo Roberto, a ocupação e construção está em uma área de preservação e que o local é frequentado por moradores da região, conhecida por eles como “Mirante da Lagoa”.
“A ocupação e construção está em uma área de preservação, onde é bem conhecida como Mirante da Lagoa, e visitada pela população que, inclusive estavam revoltados com a construção. Isso não é uma causa minha, e sim da população que aqui frequentam para apreciar o local”, disse o suplente de vereador.
Paulo Roberto também contou que procurou o Ministério Público, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e que fez uma denúncia no 24º Distrito Policial, onde apresentou provas sobre a ocupação e construção “indevida”.
“Procuro meios legais para poder me informar e resolver situações. Foi o que fiz. Fiz a denúncia no qual me informei sobre a ocupação em área de preservação e me informaram que por ser um local de preservação do IMA, seria ilegal. Também fui no Ministério Público e também me afirmaram que construções em locais de preservação são irregulares. Eu apenas procurei os órgãos responsáveis, para que eles fizessem seu trabalho, investigassem, analisassem a situação e dessem uma resposta para então ficarmos cientes se estavam agindo de forma regular ou não”, relatou.
Questionado se teria algum envolvimento com a invasão e derrubada do muro, construído pela Associação, Paulo Roberto negou participação no ato e disse foi “vandalismo”.
“Só procurei os meios legais. Não perderia tempo agindo de forma errada. Como mostrei em fotos, a causa é de toda a população. É um lugar frequentado por muita gente. Não sei, nem tenho nada a ver com quem está fazendo vandalismo”, respondeu.
Roberto enviou fotos de moradores na referida área e ressaltou que não agiu de "forma brutal”.
“Volto a repetir que não preciso agir de forma brutal, nem derrubar muro algum, pois procuro sempre os meios legais para poder me informar e se possível resolver as situações. Apenas espero que quem citou meu nome, não repita isso fazendo acusações sem provas”, concluiu.
*Sob supervisão da editoria
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