Em 2017, Wanderlândia Maria sobreviveu a um espancamento por mais de quatro horas do ex-namorado e decidiu procurar a Justiça para deter seu agressor. 'Ele me estuprou e me violentou de todas as formas', afirmou em entrevista ao Tribunal de Justiça de Alagoas.

O agressor foi preso, e, tempos depois, condenado, estando fora de circulação e impedido de agredir outras mulheres. 

Ao acionar o poder Judiciário, Wanderlândia pensou nela e também nas futuras e possíveis vítimas de seu algoz. 'A agressão e o estupro foram praticados cinco meses após o término do namoro', recorda. Após o rompimento, o agressor ligava inúmeras vezes e afirmava que se ela não fosse dela, não seria de mais ninguém.

'Socos, chutes, puxão de cabelo. Arrancou cabelos. Perfurou meus pés. Se Deus me permitiu estar viva, precisava denunciar o agressor', afirma. 

A vítima precisou de apoio das pessoas próximas para ter coragem de denunciar, precisou de acompanhamento psicológico para se restabelecer e retomar a vida. Hoje, Wanderlânia dá palestras sobre empoderamento feminino e sobre a importância de recorrer à Justiça para romper os ciclos de violência contra a mulher.

Confira o depoimento completo dela aqui

*com Ascom TJAL