A Defensoria Pública do Estado de Alagoas também se posicionou por meio de nota sobre a operação “Backdoor” que cumpriu mandados de busca e apreensão contra suspeitos de utilizarem senhas da instituição. Os dois advogados suspeitos já tinham sido estagiários da Defensoria. O órgão também disse que passou a revisar o sistema de segurança após ser informada sobre suspeitas da Polícia Civil.
Em nota, a Defensoria disse que em meados de outubro de 2019, a Defensoria Pública foi procurada pela Polícia Civil, sendo informada que havia suspeita de que senhas da instituição estavam sendo utilizadas indevidamente.
Imediatamente, de forma sigilosa, a Defensoria Pública passou a colaborar com a investigação. Os advogados suspeitos, um foi estagiário da Defensoria Pública até junho de 2018, e o outro também foi estagiário e exerceu cargo em comissão por dois meses, sendo exonerado em julho de 2016.
“Após a Defensoria Pública ser informada das suspeitas, passou a revisar a segurança do seu sistema, principalmente para acessar processos sigilosos, a fim de evitar que os supostos fatos ilícitos venham a se repetir. Por fim, a Defensoria Pública condena e repudia veementemente as práticas dos supostos ilícitos e informa que continuará colaborando com as autoridades policiais na investigação”, finalizou a instituição em nota.