Alagoas é um estado ,cujo berço carrega uma história de lutas e resistência, a partir do Quilombo dos Palmares, o primeiro estado negro e livre das Américas.
Alagoas é a terra de Aqualtune, a guerreira pioneira em comandar um quilombo emblemático e depois passou o comando para homens. Zumbi, o herói nacional que consta no Livro de Aço dos Heróis no Panteão da Pátria, foi um deles.
O mesmo herói Zumbi defendido,veementemente, pelo governo do estado, em discurso recente.
A princesa africana Aqualtune, Renan, representa uma saga de mulheres pretas, poderosas ,ousadas que reeecrevem, diariamente,arduamente caminhos de auto-libertação, bem mais além, do que a Lei Áurea, que condicionou pret@s a uma geracional prisão branc ou o racismo estrutural.
A partir da lei nº 12.987 , de 2014, sancionada, pela então presidenta Dilma Rousseff, hoje, 25 de julho é dia nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, uma efeméride, de grande importância para as lutas cotidianas das mulheres pretas do Brasil e das Alagoas dos Palmares. Em Alagoas mulheres pretas são quase uma multidão. Fazem parte do percentual de mais de 50% de pret@s da população.
Em Alagoas mulheres pretas são, quase uma multidão, no quantitativo populacional e essa quase multidão carece ser prestigIada, homenageada pelo estado político que carrega e diz se orgulhar das histórias de lutas.
O 25 de julho tem a simbologia ampliada do 8 de março para mulheres pretas,e Teresa de Benguela. Essa homenagem mais que justa e tardia a uma heroína brasileira precisa ser lembrada e celebrada, Renan, e confesso que senti falta do seu discurso político do chefe do executivo, em uma data tão significativa..
Uma pena!