Em 2015, o Instituto Raízes de Áfricas trouxe a, então, consulesa da França, e  jornalista Alexandra Loras para Alagoas.
Alexandra Loras veio participar do Ìgbà-Ubuntu: Seminário Afro  Internacional  “O Universo das Palavras Pretas, Culturas e  Ancestralidade”,ação do Instituto na 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas da UFAL.
A consulesa foi recebida pelo Governador Renan Filho,participou do primeiro passeio realizado a monumentos referenciais da Maceió-preta, elaborado pelo Instituto Raizes de Africas e visitou a Serra da Barriga, quando  afirmou:- Foi a partir da visita à Serra da Barriga, o solo preto sagrado, que senti  meus  caminhos de luta ficarem mais substantivos."
E sua voz ativista espalhou-se pelo Brasil tecendo teias para desconstruir laços institucionais que fundamentam o racismo estrutural, e agora  Alexandra vai embora do Brasil.
Esse mesmo racismo estrutural que sequestra possibilidade de ascensão do povo preto expulsa quem o desafia.
A ex-consulesa da França e jornalista, Alexandra Loras é alvo de ameaças explicítas  da supremacia branca, pelas redes sociais, por ter erguido a voz contra a brutalidade do racismo brasileiro.
Depois das ameaças, ela diz que  está de regresso à  França por um tempo e que voltará para o Brasil quando a situação estiver mais controlada. “Eu vou voltar. Mas, nesse momento, eu preciso sair do País.'

Fonte:https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/alexandra-loras-foi-ameacada-de-morte-ao-relembrar-racismo-de-william-waack