O menino é um amor nascido, feito alecrim, em um campo vasto e infinito.
Há amores assim, que chegam sem avisar, e como um avalanche vai ocupando, pouco a pouco, cada milimetro do coração da pessoa.
O menino respirando a energia da infância ,por todos os poros, se sente pressionado,entre as quatro paredes da casa,me liga para falar de dores de ausência.
Paramentei-me toda e fui vê-lo, rapidamente.
Perguntei como estava, respondeu:- "Estou bem, mas, com muita saudade."
Foram conversas longas, interrompidas por batatas assadas e pipoca doce. E ainda houve cobranca:- "Você esqueceu o chocolate!"
Na hora que decido ir embora, o menino por trás do portão da casa diz:- "Vá com Deus, Arísia Barros!"
Como não amar, esse meu Dêdei?