É domingo consagrado às mães do mundo todinho.
Mães todas que podem festejar filh@s e suas revoadas para o chão da vida.
Mas, tem aquelas que  são orfãs da ausência,literal, de abraços. Mães que não podem mais  ser abrigos. Orfãs  de filh@s mort@s pelo genocídio secular consentido, e, outras pelo genocídio contemporâneo e virulento.
Minha amiga liga para falar da dor: "estou arrasada". A irmã morreu. Uma mulher em muitas. Além de irmã era mãe de 2 filh@s,filha,amiga. Um mundo que se apequena por conta da realidade cruel e dura.
Solidária arrumo as  palavras, em um apertado abraço.
São tempos de abraços com energia tecnológica.
E no meio de toda essa  tempestade da manhã do domingo, quase festivo, o cabra, que vive das benesses do estado de Alagoas me manda um vídeo,com suas teorias absurdas,convocando para uma guerra contra os governadores e a governadora exaltando, ainda, o genocida.
A arrogância da ignorância.
E ponho o verbo no papel, numa cirurgia de palavras.
Uma pena que não tenho o hábito de dizer palavrão, como pa-ra-le-le-pi-pe-do.
Merecia!