O dia seguinte após o presidente Jair Bolsonaro servir "cafezinho para CNPJs enquanto CPFs morrem" - ao atravessar acompanhado por empresários e ministros a distância que separa os prédios do Executivo do Judiciário -, o país viu bestificado algo parecido com uma insensata passeata da morte.

Isso causou grande indignação em vários setores da sociedade, algo visto por muitos como descaso. Critico atuante, o advogado alagoano Adriano Argolo usou a sua conta no Twitter para reclamar.

"Eu sou totalmente favorável a perder a calma com o Bozo e seus aliados! Partir para o confronto direto, enfrentá-los no campo deles,rebater com altivez toda e qualquer agressão, portanto,não me venham com esse papo que é isso que eles querem. O que eles querem é covardia do povo!

A postagem de Argolo gerou diverso comentários. Em um deles, o jornalista e escritor Xico Sá disse que "Eles amam essa covardia continuada". Já para Paulo Henrique de Oliveira Santo, é hora de partir para o embate: "Com certeza, partir para o embate, já passaram dos limites, a indignação é total!"·

"Puta que pariu, Argolo! Parecia que eu era O ÚNICO a pensar e falar isso.Foda-se a esquerdalha jurídico-liberal! Rede social é ótimo por isso. Ajuda a diminuir a sensação de que não se está sozinho com seus pensamentos e opiniões", comentou Nilson Gabas Jr.

EM TEMPO - Adriano Argolo percebe que Jair Bolsonaro "faz da sua violência política sectária uma arma, usa essa violência todos os segundos da sua infeliz vida, faz isso porque espera intimidar e provocar inoperância, espera uma covardia do povo, infelizmente, essa inoperância e covardia está acontecendo e é tudo que ele quer".

Ele também analisa que "Bolsonaro, como todo protofascista, é um covarde, existem vários episódios na sua vida que confirmam isso, desde quando, ele, mesmo armado, foi assaltado e levaram sua moto e sua arma, até episódios quando ele era do exército, um dos exemplos mais marcante é seu comportamento pusilânime quando foi condenado como terrorista e espulso do exército, portanto, não podemos tolerar tanta violência e desumanidade desse genocida. Temos que enfrentá-lo no campo dele, rebater com altivez toda e qualquer agressão".

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