O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já determinou aos reitores de universidades e institutos federais que não paguem aos professores horas extras, adicional noturno e até aumento de salário por progressão na carreira.
No documento enviado às universidades, culpa é colocada no Congresso Nacional por ter aprovado um orçamento para o pagamento de salários inferior ao ideal para pagamento de despesas.O valor pedido para este ano foi de R$ 74,6 bilhões, mas o montante aprovado foi reduzido em R$ 2,7 bilhões.
Segundo reportagem do Estado de São Paulo (leia aqui), "Os reitores afirmam que a determinação atinge diretamente as atividades de ensino e pesquisa e pode levar a uma série de ações judiciais, pois fere direitos dos professores e funcionários".
Uma carta da Andifes (associação dos dirigentes de institutos federais) enviada ao reitores orienta que tenham “cuidado de garantir os direitos legais dos servidores e a autonomia universitária”.
Associação também avalia quais medidas pode tomar, inclusive no campo jurídico.