O futuro partido a ser criado pela família de Jair Messias, Eduardo, Flávio e Carlos, o Aliança pelo Brasil – confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta terça-feira (12), deverá receber em torno de 30 deputados federais que vão deixar o PSL.
Contudo, tudo indica que essa migração não será tão fácil. O presidente da sigla, Luciano Bivar, prepara uma ofensiva contra a movimentação dos antigos aliados.
Serão intensificados 19 processos de suspensão contra deputados. Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e atual líder do partido na Câmara, consta nessa lista.
Após as suspensões a ideia dos Bivaristas é retomar o controle total do partido.
Para que a criação de um novo partido seja analisada pelo TSE são necessárias 500 mil assinaturas, em pelo menos nove estados.
E para que o Aliança pelo Brasil participe e lance candidatos às eleições municipais de 2020, ele tem que estar criado e viabilizado até março.
A verdade é que o motivo dessa disputa pelo controle do PSL é o fundo partidário, que até o fim deste ano pode chegar a R$ 110 milhões.
E para 2020 esse valor aumenta consideravelmente: Somando os fundos partidário e eleitoral, o PSL deverá ter R$ 350 milhões.