O menino Danilo Almeida, 7 anos, cujo corpo foi encontrado na madrugada do último sábado (12), no bairro Clima Bom, parte alta de Maceió, foi morto por espancamento com objeto contundente e golpes de arma branca. A informação foi confirmada, ao Cada Minuto, pela assessoria de comunicação da Perícia Oficial de Alagoas, nesta segunda-feira (14). O laudo completo com a causa da morte da criança deve ser divulgado em até dez dias.

A Polícia não descarta nenhuma linha de investigação sobre a motivação do crime. Uma das hipóteses era de que o menino poderia ter sido assassinado por vingança. Mas, segundo a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoas (DHPP), também será investigada a possibilidade de que a criança tenha sido vítima de ritual de magia negra.

O corpo de Danilo Almeida foi encontrado com marcas de espancamento e perfuração de arma branca nas regiões da cabeça e do pescoço. O cadáver estava limpo, sem vestígios de sangue.

Imagens de câmeras de segurança da região serão solicitadas pela DHPP para o esclarecimento do crime. 

A polícia pede que quem tiver informações sobre o crime pode entrar em contato, anonimamente, por meio do Disque Denúncia no número 181. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.

O caso

Danilo estava indo com o irmão gêmeo, ao encontro do padrasto, em uma oficina próximo a sua residência, quando foi sequestrado na sexta-feira (11), por uma mulher que, segundo o irmão, tinha o cabelo verde.

O irmão de Danilo contou à polícia que a mulher também tentou levá-lo, mas que conseguiu fugir após dar uma mordida na suspeita. 

O corpo de Danilo foi encontrado em um beco próximo a residência da família, no bairro Clima Bom. Segundo o delegado Ronilson Medeiros, a suspeita pode ter dado banho ou limpado a criança. "Não tinha marcas de sangue, mas fizeram questão de deixar o corpo em um local de fácil acesso", disse.

Indignados os moradores e amigos da família realizaram um protesto, no domingo (13), fechando vias da região. Eles solicitam uma resposta da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) sobre o caso.