O título acima lembra os antigos filmes de faroeste. Sempre tinha o mocinho, o bandido e uma bela mulher na trama que, quase sempre, terminava com um final feliz.

Mas no caso concreto em questão, na vida real dos personagens não há nada de herói, de vilão, embora haja um prêmio no final. O que existe, de fato, é sobrevivência política e um pouco da ‘saborosa vingança’, se buscada na medida certa.

Pois bem, de acordo com Daniela Lima, da coluna Painel, da Folha (leia aqui), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por ver no ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot risco “iminente de atentado a ministros do STF”, “aditou representação que havia feito à OAB contra o ex-procurador-geral.

Calheiros pede que “a entidade suspenda Janot por 180 dias para a realização de “apuração psicológica e toxicológica do mesmo”.

Só para lembrar, Rodrigo Janot, durante a Operação Lava Jato, abriu processos e denunciou o senador. Muitos desses processos já foram arquivados pelo STF por falta de provas.

Renan Calheiros, entre outros políticos alagoanos, como relatei neste blog, é personagem importante no livro de Janot, ‘Nada Mais Que Tudo’, os “Bastidores da Operação que Colocou o Sistema Político em Xeque” (leia aqui).